ENTREVISTA: Leo Tabosa, diretor de Gravidade

49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
33º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

Em Gravidade (2025), primeiro longa-metragem do diretor Leo Tabosa, às vésperas do fim do mundo, Sydia (Clarisse Abujamra) e sua filha Nina (Hermila Guedes) se veem presas em uma noite interminável dentro da antiga mansão da família. Enquanto o isolamento acirra os conflitos entre mãe e filha, a chegada inesperada da misteriosa Lara (Danny Barbosa) desperta tensões.

Em conversa com o diretor, ele fala sobre a temática em comum de seus filmes, as diferenças na hora de fazer um curta e um longa-metragem, sua relação com o cinema de gênero e como foi o trabalho de fotografia e elenco em Gravidade.

Veja a entrevista completa em vídeo:

O Telefone Preto 2 (2025)

Aguardada sequência O Telefone Preto 2 aposta no sobrenatural para se estabelecer como franquia, mas cai em conservadorismo e sustos fáceis para manter o terror.

No segundo filme, enquanto Finn, de 17 anos, lida com a vida após seu cativeiro, sua irmã recebe ligações em seus sonhos do telefone preto e tem visões perturbadoras de três meninos perseguidos no acampamento de Alpine Lake.

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Bugonia (2025)

49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Exibido no Festival de Veneza

Quarta parceria de Yorgos Lanthimos com Emma Stone chega ao Brasil no final de novembro, mas pode ser conferido na 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece de 16 a 30 de outubro.

No longa, dois primos capturam e interrogam uma empresária que eles acreditam ser um invasor alienígena.

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GOAT (2025)

Produzido por Jordan Peele, GOAT (Him) chega aos cinemas brasileiros e decepciona, apesar de uma premissa que chama atenção pelo uso do futebol americano.

O longa segue um atleta promissor que é convidado a treinar com a estrela da equipe que está prestes a se aposentar.

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A Longa Marcha: Caminhe ou Morra (2025)

Francis Lawrence, diretor de Bad Romance, da Lady Gaga, Constantine, Eu Sou a Lenda e quase todos os filmes da franquia Jogos Vorazes, entrega grande produção que chama atenção em um ano repleto de adaptações de obras do Stephen King.

Em A Longa Marca: Caminha ou Morra (The Long Walk), um grupo de adolescentes participa de um concurso anual conhecido como “The Long Walk”, no qual eles devem manter uma certa velocidade de caminhada ou levar um tiro.

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Invocação do Mal 4: O Último Ritual (2025)

A promessa de que esse é o último filme da franquia Invocação do Mal não me convence. O longa aposta alto no que marcou a identidade da franquia com uma megaprodução cara e um roteiro conservador.

Em Invocação do Mal 4: O Último Ritual (The Conjuring: Last Rites), quando o casal de investigadores paranormais, Ed e Lorraine Warren se encontram presos a mais um medonho caso envolvendo criaturas misteriosas, eles se vêem na obrigação de resolverem tudo pela última vez.

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Hold the Fort (2025) – Fantasia International Film Festival

Gosto de analisar um filme de acordo com o que ele se propõe, e acredito que Hold The Fort é muito eficaz nesse sentido. O longa, presente na seleção da edição de 2025 do festival franco-canadense Fantasia International Film Festival, já abre com uma divertida e sangrenta cena inicial, que define bem o tom de bizarrices e comédia que encontraremos ao longo de seus 74 minutos.

No filme de William Bagley, que coescreveu o roteiro com Scott Hawkins, um casal se muda para uma vizinhança aparentemente perfeita e tipicamente norte-americana. Mas, já em uma simples corrida matinal, um dos protagonistas se depara com elementos fora do comum, como um vizinho recebendo pacotes de munição em casa e um livro sobre como combater lobisomens.

Com menos de 20 minutos de filme, já estamos tão imersos no universo que aceitamos tranquilamente a aparição de bruxas pouco antes da primeira explosão de sangue, que acontece junto com a entrada triunfal do carismático McScruffy (vivido por Hamid-Reza Benjamin Thompson). Os personagens, aliás, são um dos grandes trunfos do filme. Juro que soltei um “aaah” quando alguns deles se transformaram em zumbis.

O longa tem o charme de uma série de TV aberta do início dos anos 2010 (e digo isso como um grande elogio — eu com certeza acompanharia essa série) e também funciona como uma homenagem aos grandes monstros e criaturas do cinema de gênero.

Alguns personagens flertam com o caricato, o que pode afastar quem tiver mais dificuldade para embarcar no nonsense. Ainda assim, as piadas são muito bem encaixadas nos diálogos, e os protagonistas são bem apresentados dentro de uma estrutura narrativa que segue, com competência, clichês clássicos dos filmes de apocalipse zumbi e companhia (e isso também é um elogio!). Luccas, personagem de Chris Mayers, praticamente presta tributo a Ash, de Evil Dead, em sua jornada emocional ao longo do filme.

Outro destaque vai para as cenas de ação. Em uma sequência especialmente inspirada, os personagens precisam trabalhar juntos para derrotar uma espécie de vampiros-zumbis — um precisa empurrar a estaca no peito dos mortos-vivos com a ajuda do outro. É uma das cenas mais bem filmadas do longa.

Bruxas, zumbis, lobisomens (adorei a cena em que o lobisomem aparece), monstro final e grandiosas cenas de sacrifício podem parecer uma mistura caricata (e, na verdade, até é), mas era exatamente o que eu precisava no fim de um dia cansativo.

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (2025)

Quase 30 anos depois do longa original, mais uma franquia queridinha do terror slasher, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Know What You Did Last Summer), retorna com esperteza surpreendente.

Assim como nos primeiros filmes, um grupo de amigos é aterrorizado por um perseguidor que sabe de um incidente horrível do passado deles.

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Conheça o Fantasia Festival e confira 6 filmes imperdíveis da edição 2025

De 16 de julho a 3 de agosto, a cidade de Montreal, no Canadá, se transforma em um verdadeiro ponto de encontro para fãs de cinema fantástico, profissionais da indústria e curiosos em busca de experiências cinematográficas únicas. Em 2025, o Fantasia International Film Festival chega à sua 29ª edição, consolidado como um dos maiores festivais de cinema de gênero do mundo.

Reconhecido por revelar novos talentos e abraçar obras ousadas que transitam entre o terror, a ficção científica, o suspense e a animação, o Fantasia atrai uma audiência apaixonada e vibrante – um dos grandes atrativos para cineastas, distribuidoras e programadores de festivais do mundo todo. Além das exibições de longas e curtas, o evento também promove o Frontières International Co-Production Market, que em 2025 chega à sua 15ª edição e reunirá mais de 400 profissionais da área para impulsionar futuras produções independentes.

Neste post, selecionei 6 filmes que prometem agitar a programação do festival este ano — seja pelos nomes envolvidos, pelas temáticas instigantes ou pela forma criativa com que abordam o cinema de gênero. Prepare a sua lista!

Burning (Quirguistão) – Dir. Radik Eshimov
Um incêndio em meio à tempestade é só o começo de um enigma moral que se desdobra pelas bocas de vizinhos fofoqueiros. Misturando tragédia familiar, especulação comunitária e um toque de misticismo, Burning promete ser uma daquelas histórias em que a dúvida é mais incômoda do que qualquer resposta.

    Influencers (EUA) – Dir. Kurtis David Harder
    CW está de volta — e isso nunca é boa notícia. Depois do sucesso de Influencer (2022), Kurtis David Harder retorna com uma sequência sombria que continua a trajetória da manipuladora mais intrigante das redes. Prepare-se para mais jogos psicológicos, cenários luxuosos e uma protagonista que amamos odiar.

    Good Boy (EUA) – Dir. Ben Leonberg
    Imagine um filme de casa assombrada… só que do ponto de vista do cachorro. Indy, o “bom garoto” do título, sente que algo não vai bem na nova casa de seu dono, mas como avisar um humano quando se é apenas um cão? Misturando terror e ternura, esse parece ser o tipo de filme que vai fazer muita gente sair do cinema querendo abraçar o próprio pet.

    Juntos (Together) (EUA, Austrália) – Dir. Michael Shanks
    Alison Brie e Dave Franco interpretam um casal à beira do colapso que precisa enfrentar não só suas mágoas acumuladas, mas também uma energia sobrenatural que insiste em uni-los – literalmente. Uma mistura de terror corporal, drama de relacionamento e bizarrice conceitual que promete ser tão perturbadora quanto criativa.

    Foreigner (Canadá) – Dir. Ava Maria Safai
    Uma jovem iraniana tenta desesperadamente se encaixar no colégio canadense, mas quanto mais renega suas raízes, mais algo sombrio parece despertar dentro dela. Com estética 2000s e crítica afiada ao racismo disfarçado de “curiosidade”, Foreigner tem tudo para ser uma das joias do festival — daquelas que misturam terror, identidade e comentário social.

    Eddington (EUA) – Dir. Ari Aster
    Abrindo o festival com pompa, Eddington marca o retorno de Ari Aster (Hereditary, Midsommar, Beau Is Afraid). Ambientado em uma pequena cidade em crise, o filme reúne Joaquin Phoenix, Pedro Pascal e um elenco de peso para explorar paranoia, tensão política e o colapso do convívio. Se seguir a tradição dos trabalhos anteriores de Aster, prepare-se para algo desconfortável, inteligente e estilisticamente arrebatador.

      Extermínio: A Evolução (2025)

      25 anos após o lançamento do longa original, Extermínio volta aos cinemas em Extermínio: A Evolução (28 Years Later) capítulo que surpreende positivamente, mesmo com algumas conveniências.

      No filme, um grupos de sobrevivente do vírus da raiva vive em uma ilha. Quando um do grupo deixa a ilha em uma missão ao continente, ele descobre segredos, maravilhas e horrores que transformaram não apenas os infectados, mas outros sobreviventes.

      Confira a crítica em vídeo:

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      An infected in Columbia Pictures’ 28 YEARS LATER.