O novo Anaconda, dirigido por Tom Gormican, se torna um dos filmes mais esperados da reta final do ano aqui no Brasil, especialmente pela presença de Selton Mello no elenco.
No filme, um grupo de amigos que enfrenta a crise da meia-idade se prepara para refazer seu filme juvenil favorito, mas quando entram na selva, as coisas ficam feias.
Confira a crítica em vídeo:
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Quando o trailer de O Auto da Compadecida 2 chegou há alguns meses, a suspeita levantada não foi das melhores. A produção, toda feita em estúdio, e a repetição de alguns elementos marcantes do primeiro filme levantaram de imediato questões sobre a originalidade da sequência de um dos títulos mais icônicos do cinema brasileiro.
A trama se inicia 20 anos depois da história que já se conhece. Agora, João Grilo (Matheus Nachtergaele) retorna à Taperoá para se juntar ao velho companheiro Chicó (Selton Mello) e, após sua história de ressurreição ter se espalhado, é disputado como cabo eleitoral por dois poderosos políticos na cidade.
De fato, o estúdio, o CGI e as maquetes estão muito presentes no novo filme, mas sua utilização pode ser encarada como certo olhar fantástico numa artificialidade que dispara bonitos momentos na vida de personagens tão marcantes na cultura nacional. Mas novas caras formam um time de peso na sequência. Fabíula Nascimento, Humberto Martins, Luís Miranda, Taís Araújo e Eduardo Sterblitch são apostas certeiras de rostos carismáticos e talentosos.
Fica difícil, entretanto, não questionar a maioria branca e sudestina em uma história que representa tão intensamente uma cultura regional do Brasil. Por mais talentosos que sejam, é bastante complicado encarar, por exemplo, os sotaques falsos que tanto são questionados até hoje por estarem presentes em nossas telenovelas.
Falando em talento, a dupla de protagonistas segue sendo destaque nesse novo filme. Selton Mello está mais contido e consegue adaptar o tempo passado entre as duas narrativas para como ele afeta seu personagem de maneira muito cuidadosa. Matheus Nachtergaele é tão talentoso que não chega necessariamente a surpreender, mas ganha ainda mais espaço para fazer seu João Grilo brilhar em tela. Apesar do roteiro se apoiar bastante nos trejeitos já conhecidos do personagem, Matheus tem a possibilidade de demonstrar sua versatilidade em cenas como a revisita ao clássico momento do purgatório, que funciona quase como uma homenagem a uma das cenas mais marcantes do cinema nacional. E aproveitando as menções para o sucesso do original, destaco também a sempre excelente Virginia Cavendish, como uma Rosinha agora mais independente e com mais motivações.
A direção de Guel Arraes e Flávia Lacerda é divertida, brinca com profundidade e foco em diversos momentos. Ao lado de João Falcão e Adriana Falcão, Guel assume o roteiro, que chegou a ser conversado com Ariano Suassuna em etapas iniciais e foi aprovado pela família do escritor. O salto temporal é usado para encher a trama de elementos baseados nas mudanças da vida dos personagens e traz uma boa, mas não muito profunda (o que também não seria a intenção) discussão sobre polarização política, tecnologia e manipulação dos meios de comunicação. O foco nessa temática e no resgate nostálgico acaba sendo atrapalhado por inserções publicitárias mal colocadas e uma fraca resolução para os diversos e carismáticos personagens secundários.
Brincando com o próprio fato de ser uma continuação, O Auto da Compadecida 2 chega em um bom momento, aproveitando o espaço que grandes estreias nacionais costumam ter nessa época do ano. E apesar dos atropelos e repetições já citadas do roteiro, o sucesso, sem dúvidas, é certo.
48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza pelo trabalho da dupla Murilo Hauser, Heitor Lorega
Finalmente! O filme brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, chega aos cinemas nacionais! O longa é estrelado por Selton Mello e Fernanda Torres, que ganha cada vez mais força nas especulações de uma possível indicação para a categoria de Melhor Atriz no Oscar, um dos maiores prêmios do cinema mundial. Caso isso aconteça, a atriz repetirá o feito de sua mãe, Fernanda Montenegro, que também está no filme e concorreu na premiação por seu trabalho em “Central do Brasil” (1998).
Ainda Estou Aqui se passa no Rio de Janeiro, no início dos anos 1970, quando o país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: um pai, Rubens, uma mãe, Eunice, e os cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. O afeto e o humor que compartilham entre si são suas formas sutis de resistência à opressão que paira sobre o Brasil. Um dia, eles sofrem um ato violento e arbitrário que vai mudar para sempre sua história. Eunice é obrigada a se reinventar e a traçar um novo destino para si e os filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
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