Todo Tempo Que Temos (2024)

O romance Todo Tempo Que Temos (We Live In Time) chega aos cinemas essa semana e, apesar de inovações dentro de uma premissa bastante batida, o roteiro parece não gostar muito da protagonista interpretada por Florence Pugh, enquanto passa pano para as decisões do personagem de Andrew Garfield. É o tipo de filme que você gosta? Conta pra mim se você já conferiu ou vai assistir ao filme nos cinemas!

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ENTREVISTA: Conduzindo Seus Pássaros (2024)

Estreia mundial na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Uma das muitas graças dos festivais de cinema é o contato que você pode ter com filmes que dificilmente passariam pelo seu radar ou chegariam até você se não fosse justamente por conta do festival. E esse, felizmente, é o caso de Conduzindo Seus Pássaros (Tori wo michibiku / Leading Your Birds). E ainda tive a ótima oportunidade de conversar com Takeru Ozaki, diretor e roteirista do longa, antes da sessão. Confira a entrevista após a sinopse e, logo depois, meu texto sobre o filme.

Morando em Tóquio, o músico Seita passa por um bloqueio criativo e viaja para uma casa nas montanhas onde passou parte da infância em família. Em contato com a natureza, focado em seu trabalho e captando sons de diferentes origens, ele é surpreendido quando sua irmã, Azumi, uma jovem surda, aparece para também passar alguns dias na casa.

Desde o início, ainda em Tóquio, o design de som se mostra fundamental. O barulho da cidade, as conversas… Já há uma promessa da experiência imersiva que o longa proporciona, e aqui ressalto a honra de poder conferir essa produção em uma sala de cinema durante o festival.

Com a ida para a casa nas montanhas, o som das falas se torna ausente. O foco vai especialmente para a natureza, o vento nas árvores e, como prometido no título, o som dos pássaros. Tudo isso ilustrado por uma imensidão de paisagem verde. Com a chegada de Azumi, mais sons entram em cena enquanto os irmãos se comunicam pela linguagem de sinais.

Ela faz muito barulho e todos os sons são captados, ideia que se relaciona com o trabalho do próprio protagonista e de como ele lida com o que ouve ao seu redor. Sua irmã assopra a comida quente, suga o macarrão com a boca, ronca, arrasta folhas de papel em uma mesa. Tudo está presente e muito alto. O que a princípio irrita Seita, logo o ajuda a desbloquear sua mente e sua relação com a própria irmã.

Mais adiante, mesmo com a chegada de um novo personagem que traz de volta o som das vozes para o filme, o cuidado com o silêncio prevalece. O silêncio, aliás, se torna tão bem explorado quanto os sons e destaca ainda mais o ótimo trabalho de Takeru.

O fim remete ao começo, estabelecendo o ciclo criativo de Seita por completo e fazendo refletir até sobre os processos de artistas lidando com sua produtividade no trabalho. E é muito bonito ver como um filme do outro lado do mundo consegue comunicar tanta coisa ao derrubar a barreira da linguagem falada. Apesar de termos usado a fala, não tive como não associar os temas do longa com o próprio fato de ter entrevistado o diretor e roteirista. Duas pessoas falando línguas completamente diferentes se encontrando no inglês para falar de cinema. Ótima experiência.

Sorria 2 (2024)

A sequência do sucesso de 2022 chega aos cinemas pela Paramount Brasil e supera o longa anterior, dessa vez trazendo uma diva pop como protagonista. Com orçamento maior e cenas de terror bem elaboradas, o filme diverte enquanto continua falado sobre o delicado assunto de saúde mental.

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O Aprendiz (2024)

O novo filme de Ali Abbasi, “O Aprendiz” (The Apprentice) chega aos cinemas para contar a história da ascensão do jovem Donald Trump (Sebastian Stan), apadrinhado pelo advogado Roy Cohn (Jeremy Strong). Ambientado no fim dos anos 70 e começo dos 80, o filme capricha para não cair em caricaturas fáceis na história, mas se perde um pouco no tom em sua segunda metade.

Vai conferir o filme nos cinemas? Conta pra mim o que achou ou suas expectativas para o filme sobre o Donald Trump!

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